Há vários meses atrás quando começaram a aparecer crises financeiras nos países da Zona do Euro, falei que o Euro iria sucumbir e velhas moedas iram voltar à tona, como a Dracma da Grécia, Lira da Itália, etc.
Vi os presidentes e primiers dos países dizendo que isto seria um absurdo, que o Euro jamais iria acabar e que nenhum país sairá da Zona do Euro, composto atualmente por 17 países.
Pois hoje, saiu uma reportagem no jornal Valor Econômico, dizendo que os líderes europeus ja demonstram pensamento favorável à saída dos países endividados e a volta de suas moedas. O primeiro país cotado a sair do Euro é a Grécia, o mais endividado e afundado economicamente. O medo é que crises nos países mais pobres e endividados recaiam em demasia sobre os países que estão em melhor situação econômica e creditícia, fazendo um verdadeiro dominó sobre o sistema. O Banco Central Europeu não tem mais o que fazer, não há dinheiro suficiente para todos.
Vale lembrar que o maior problema da Zona do Euro é que os presidentes ou premiers perderam o domínio sobre suas políticas monetárias, não podem conceder mais crédito ou menos crédito, dependem de uma política única, a do Bacen Europeu. Os países perderam sua independência monetária e creditícia.
Vamos esperar para ver no médio prazo como se portará a Zona do Euro, mas a tendência é que alguma ruptura aconteça e que o retorno de um país a sua velha moeda possa desencadear um efeito em cascata, levando outros países ao mesmo destino.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Pobres dos Estados Unidos são a classe média brasileira!
Segundo dados do governo norte-americano, os EUA estão com 39 milhões de pessoas consideradas pobres. O governo enquadra como pobre toda família cuja renda anual seja inferior a US$ 24 mil. Tudo isso? O valor equivale a R$ 42 mil. Passando o valor para mensal, temos R$ 3500,00. Ora, a classe média brasileira, tida como classe C tem renda entre R$ 1500 e R$ 4000. Resumindo, comparando com a renda do norte-americano, a grande classe média brasileira na verdade não existe!
Por décadas sempre olhamos a nossa renda com valores em US$, depois passamos a utilizar o Real e ainda alongamos a escala, isto é, como considerar classe média uma família com renda de R$ 1500 e uma família com renda de R$ 4000 mês. Os padrões de consumo são muito diferentes. Por isso grandes bancos falam em C-, C e C+, criaram classes intermediárias. Há poucos anos atrás, quando fiz meu mestrado em Economia do Desenvolvimento, classe média era famílias com rendas superior a R$ 3500,00, hoje adotou-se R$ 1500,00.
Com certeza a mudança foi política, pois o governo poderá dizer: 20 milhões de famílias brasileiras entraram na classe média! Na verdade, nunca estiveram nela, estão do mesmo jeito que sempre, com a mesma renda, o que mudou foi o alongamento da classe, considerando renda bem menor como classe média.
Duvido que uma família com renda de 1500 mensais possa comprar um carro zero km ou quase zero, pagando prestações de R$ 500,00 ou mais por mês, fora o gasto com combustível, manutenção, seguro, etc.
O que podemos resumir é, nossa classe média na verdade minguou, se comparamos com a renda americana, e diga-se bem, eles sabem o que é verdadeiramente ser classe média.
Por décadas sempre olhamos a nossa renda com valores em US$, depois passamos a utilizar o Real e ainda alongamos a escala, isto é, como considerar classe média uma família com renda de R$ 1500 e uma família com renda de R$ 4000 mês. Os padrões de consumo são muito diferentes. Por isso grandes bancos falam em C-, C e C+, criaram classes intermediárias. Há poucos anos atrás, quando fiz meu mestrado em Economia do Desenvolvimento, classe média era famílias com rendas superior a R$ 3500,00, hoje adotou-se R$ 1500,00.
Com certeza a mudança foi política, pois o governo poderá dizer: 20 milhões de famílias brasileiras entraram na classe média! Na verdade, nunca estiveram nela, estão do mesmo jeito que sempre, com a mesma renda, o que mudou foi o alongamento da classe, considerando renda bem menor como classe média.
Duvido que uma família com renda de 1500 mensais possa comprar um carro zero km ou quase zero, pagando prestações de R$ 500,00 ou mais por mês, fora o gasto com combustível, manutenção, seguro, etc.
O que podemos resumir é, nossa classe média na verdade minguou, se comparamos com a renda americana, e diga-se bem, eles sabem o que é verdadeiramente ser classe média.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Portugal dá tiro no próprio pé
Não poderia ter outro título se não esse, tiro no próprio pé, ao suspender o pagamento do décimo tercerceiros salários para aposentados e servidores públicos, tudo para economizar recursos e pagar a dívida aos banqueiros. Isso não é crítica de comunista ou socialista, pelo contrário, não sou nada esquerdista, mas a farra dos banqueiros já se mostrou cruel nos EUA no caso do Subprime (concessão de financiamentos para quem não tinha condições de pagar e sem comprovação de renda). Quebrou os EUA. Tirar o dinheiro da mão da população é dar tiro no pé, menor será o consumo, menor será a renda, menor o crescimento econômico, maior será o desemprego, menor a arrecadação e consequente menor quantidade de recursos para pagar a própria dívida.
O que é melhor, pagar a dívida aos banqueiros ou matar o povo de fome, deixando-o sem emprego, sem condições de vida, desestruturando famílias? O sistema capitalista selvagem tem dado prioridade ao banqueiro e não ao povo, os banqueiros se esquecessem que eles só existem porque o povo deixou se rico dinheiro depositado neles. Melhor um banco quebrar que toda uma nação.
Mas pelo visto não é o que pensam os governantes de vários países da União Européia.
Preferem dar tiro no próprio pé. Como fez Portugal, fim do décimo terceiro salário, aumento de impostos em 100%, etc.
O que é melhor, pagar a dívida aos banqueiros ou matar o povo de fome, deixando-o sem emprego, sem condições de vida, desestruturando famílias? O sistema capitalista selvagem tem dado prioridade ao banqueiro e não ao povo, os banqueiros se esquecessem que eles só existem porque o povo deixou se rico dinheiro depositado neles. Melhor um banco quebrar que toda uma nação.
Mas pelo visto não é o que pensam os governantes de vários países da União Européia.
Preferem dar tiro no próprio pé. Como fez Portugal, fim do décimo terceiro salário, aumento de impostos em 100%, etc.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Crise na Grécia: povo sem dinheiro e bancos com muito.
A Crise na Grécia me faz pensar novamente, até que pontos devemos matar o povo de fomo, deixá-lo sem emprego, empobrecer o país mas pagar a dívida com o bancos? Isso não é capitalismo, poderia chamar de de sistema destruitivo. Você destrói a sociedade, deixa milhares de famílias sem sustento, desquece bruscamente a economia gerando recessão profunda, corta salários dos que ainda tem emprego, mas paga feliz os bancos? Danem-se os bancos! Já vi esse filmes antes na América Latina.
O Governo da Grécia demitiu 30 mil servidores públicos e depois irá demitir mais 200 mil. Ora, essas pessoas alguma função desempenhavam, não passavam o dia coçando. É a ruína dos serviços públicos no país. Os que ficarão irão trabalhar por quantos? E ainda com salário à metade?
Nunca vi tamanho tiro no pé, e o Banco Central Europeu continua liberando dinheiro para pagar as dívidas dos endividados, que ficarão ainda mais endividados e irão se afundar cada vez mais.
Estava na hora do povo da grécia destituir o governo, tomar o poder e mandar os bancos às favas!
Maioria dos economistas descordaria de mim, mas no caso da Grécia, considero a única via viável.
Ah, chutem também o euro e voltem à velha Dracma, que possui mais de 2 mil anos de existência e sempre manteve a Grécia forte!
O Governo da Grécia demitiu 30 mil servidores públicos e depois irá demitir mais 200 mil. Ora, essas pessoas alguma função desempenhavam, não passavam o dia coçando. É a ruína dos serviços públicos no país. Os que ficarão irão trabalhar por quantos? E ainda com salário à metade?
Nunca vi tamanho tiro no pé, e o Banco Central Europeu continua liberando dinheiro para pagar as dívidas dos endividados, que ficarão ainda mais endividados e irão se afundar cada vez mais.
Estava na hora do povo da grécia destituir o governo, tomar o poder e mandar os bancos às favas!
Maioria dos economistas descordaria de mim, mas no caso da Grécia, considero a única via viável.
Ah, chutem também o euro e voltem à velha Dracma, que possui mais de 2 mil anos de existência e sempre manteve a Grécia forte!
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Montadoras de automóveis com pátios lotados, por que será?
As montadoras estão dando férias coletivas para os funcionários, o motivo? Estoques ao máximo. Por que isso está acontecendo? A resposta é simples. Mais de 80% das vendas realizadas nos últimos 2 anos foram por meio de financiamento. Vamos dar como exemplo um veículo de R$ 32 mil financiado 100%. Com 60 prestações de R$ 920,57, taxa de juros de 2% ao mês. Após 12 prestações pagas, o saldo devedor ainda será de R$ 28.236,00. Sendo que no primeiro ano o carro sofre uma depreciação no seu preço da ordem de 15%. O preço dele de mercado será de R$ 27.200,00. Ora, o saldo devedor ainda é maior que o valor de mercado do automóvel., Isso quando as revendas não depreciam ainda mais o veículo na hora da avaliação. A tendência é que quanto mais luxuoso seja o carro maior sera o % de depreciação no primeiro ano de uso. A pessoa que está vendendo este automóvel para adquirir outro carro zero km conseguirá vender o bem? Pode até conseguir, mas irá receber ZERO por eles, isto é, apenas irá passar as prestações para outra pessoa.
Fazendo uma nova suposição, que a pessoa tenha pago 24 parcelas, o saldo devedor dela será de R$ 23.464,00, e o valor de mercado de seu carro será na ordem de R$ 24.500,00. Na hora de vender o bem vai lhe dar um saldo positivo de apenas R$ 1 mil.
Como se pode ver, a pessoa fica totalmente amarrada ao bem que adquiriu. Somente conseguirá algum saldo razoável depois de pagos pelo menos 36 parcelas, onde seu saldo devedor será de R$ 17.400,00, e seu veículo estará custando cerca de R$ 22 mil reais ou um pouco mais.
A quantidade de brasileiros com veículos financiados a longo prazo é muito alta, estas pessoas dificilmente conseguirão se livrar de seus automóveis para adquirir outro carro zero km. Resultado: os pátios das montadoras começam a ficar lotados e vendas em baixa.
Por sinal, o que está mantendo as vendas a um nivel razoável é os frotistas (carros de seguradora, grandes empresas, etc). Pois renovam seus veículos com certa frequência.
A grande dica é, não financiar 100% o automóvel, dar pelo menos 30 a 40% de entrada, assim seu saldo devedor sempre será menor que o valor de mercado do automóvel, facilitando na hora da revenda ou quitação para aquisição de outro veículo zero km.
O difícil mesmo é ter a bendita entrada!
Fazendo uma nova suposição, que a pessoa tenha pago 24 parcelas, o saldo devedor dela será de R$ 23.464,00, e o valor de mercado de seu carro será na ordem de R$ 24.500,00. Na hora de vender o bem vai lhe dar um saldo positivo de apenas R$ 1 mil.
Como se pode ver, a pessoa fica totalmente amarrada ao bem que adquiriu. Somente conseguirá algum saldo razoável depois de pagos pelo menos 36 parcelas, onde seu saldo devedor será de R$ 17.400,00, e seu veículo estará custando cerca de R$ 22 mil reais ou um pouco mais.
A quantidade de brasileiros com veículos financiados a longo prazo é muito alta, estas pessoas dificilmente conseguirão se livrar de seus automóveis para adquirir outro carro zero km. Resultado: os pátios das montadoras começam a ficar lotados e vendas em baixa.
Por sinal, o que está mantendo as vendas a um nivel razoável é os frotistas (carros de seguradora, grandes empresas, etc). Pois renovam seus veículos com certa frequência.
A grande dica é, não financiar 100% o automóvel, dar pelo menos 30 a 40% de entrada, assim seu saldo devedor sempre será menor que o valor de mercado do automóvel, facilitando na hora da revenda ou quitação para aquisição de outro veículo zero km.
O difícil mesmo é ter a bendita entrada!
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
BC sede às pressões e baixa taxa de juros em 0,5%
Analista de mercado não gostaram do BC ter baixado em 0,5% os juros, pressão que o governo vinha fazendo sobre o Banco Central. Acham que a independência do BC ficou abalada. A questão toda é que a inflação está em alta, com a meta anual ultrapassada e uma baixa na taxa de juros poderá aumentar ainda mais a inflação.
A questão da inflação no Brasil é preocupante, pois além de estar crescendo, o mercado acha que com juros altos (por sinal o maior juro real do mundo), a inflação será controlada. Essa afirmativa não é totalmente verdade, existe outros aspectos nos gastos do governo, no déficit das contas públicas que vem gerando essa inflação. Mesmo com juros altos, o brasileiro vai às compras pois está acostumado a pagar juros altos no crediários, empréstimos pessoais, etc. Se subir um pouco mais, não fará diferença no consumo.
Você ja viu alguém deixar de tomar um empréstimo porque o juro mensal subiu de 3% para 3,5%? Eu nunca vi. Temos a cultura de que precisamos, pagamos e pronto. Ninguém deixa de tomar empréstimo, de se afundar no crediário ou cartão de crédito porque os juros subiram. Por isso, no Brasil, alta de juros só serve para o governo pagar bilhões de Reais a mais financiando a dívida.
De certa forma, a redução dos juros básicos em 0,5% foi acertada, pois quanto maior a taxa de juros, maior a entrada de capital especulativo na economia e consequente Real mais valorizado frente ao dólar.
A questão da inflação no Brasil é preocupante, pois além de estar crescendo, o mercado acha que com juros altos (por sinal o maior juro real do mundo), a inflação será controlada. Essa afirmativa não é totalmente verdade, existe outros aspectos nos gastos do governo, no déficit das contas públicas que vem gerando essa inflação. Mesmo com juros altos, o brasileiro vai às compras pois está acostumado a pagar juros altos no crediários, empréstimos pessoais, etc. Se subir um pouco mais, não fará diferença no consumo.
Você ja viu alguém deixar de tomar um empréstimo porque o juro mensal subiu de 3% para 3,5%? Eu nunca vi. Temos a cultura de que precisamos, pagamos e pronto. Ninguém deixa de tomar empréstimo, de se afundar no crediário ou cartão de crédito porque os juros subiram. Por isso, no Brasil, alta de juros só serve para o governo pagar bilhões de Reais a mais financiando a dívida.
De certa forma, a redução dos juros básicos em 0,5% foi acertada, pois quanto maior a taxa de juros, maior a entrada de capital especulativo na economia e consequente Real mais valorizado frente ao dólar.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Adeus CNN, Dwelle, TV5 France, TVEspanhola, etc! Queremos programas Tupiniquins!
O Senado Federal aprovou ontem a maior palhaçada da história das TVs à Cabo do país.
A primeira desculpa é que irão aumentar a concorrência do setor, agora as empresas de telefonia poderão fornecedor o serviço por cabo, satélite, microondas, etc, mas ao mesmo tempo aprovaram coisas absurdas, como QUOTAS DE PROGRAMAS NACIONAIS EM TODOS OS CANAIS!. Isto mesmo, uma CNN da vida terá que transmitir 3,5 horas de programas nacionais ao longo da semana e no horário nobre das 18 às 22hs. O caso é que as pessoas já possuem TV à Cabo para não precisar assistir às porcarias nacionais, aos programas ridículos e sem conteúdo, aos programas com humor ultrapassado e mesquinho.
Como fará uma Warner que só passa seriados americanos? Terá que passar seriados nacionais? Pois é, se eles existissem! Como fará uma SIC Internacional de Portugal, cuja programação é a mesma para todo mundo e nem base tem no Brasil? Como fará uma CNN Internacional que é direto dos EUA e totalmente em inglês?
Certamente esses canais irão ser proibidos de passar no Brasil pois não tem como se adaptar às leis tupiniquins brasileira. Uma TV5 da França? Não há como editar esses canais para passarem programas nacionais.
Vou ter é que comprar uma AzBox e ficar com canais em Espanhol que são passados para o resto da América Latina.
Acabaram com a TV à Cabo no Brasil. Parabéns srs. Senadores, trabalham pouco e quando o fazem é para ferir o direito do cliente de assistir o que ele quer, o que ele gosta!
ISTO É UM ABSURDO!
A primeira desculpa é que irão aumentar a concorrência do setor, agora as empresas de telefonia poderão fornecedor o serviço por cabo, satélite, microondas, etc, mas ao mesmo tempo aprovaram coisas absurdas, como QUOTAS DE PROGRAMAS NACIONAIS EM TODOS OS CANAIS!. Isto mesmo, uma CNN da vida terá que transmitir 3,5 horas de programas nacionais ao longo da semana e no horário nobre das 18 às 22hs. O caso é que as pessoas já possuem TV à Cabo para não precisar assistir às porcarias nacionais, aos programas ridículos e sem conteúdo, aos programas com humor ultrapassado e mesquinho.
Como fará uma Warner que só passa seriados americanos? Terá que passar seriados nacionais? Pois é, se eles existissem! Como fará uma SIC Internacional de Portugal, cuja programação é a mesma para todo mundo e nem base tem no Brasil? Como fará uma CNN Internacional que é direto dos EUA e totalmente em inglês?
Certamente esses canais irão ser proibidos de passar no Brasil pois não tem como se adaptar às leis tupiniquins brasileira. Uma TV5 da França? Não há como editar esses canais para passarem programas nacionais.
Vou ter é que comprar uma AzBox e ficar com canais em Espanhol que são passados para o resto da América Latina.
Acabaram com a TV à Cabo no Brasil. Parabéns srs. Senadores, trabalham pouco e quando o fazem é para ferir o direito do cliente de assistir o que ele quer, o que ele gosta!
ISTO É UM ABSURDO!
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
a OCDE aponta inversão nos ciclos de crescimento dos principais mercados em todo o mundo
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos aponta inversão nos ciclos de crescimento dos principais mercados em todo o mundo, segundo notícia publicada no site de VEJA.
Isso já era de se esperar, pois com os problemas da dívida americana, corte de trilhões de dólares para os próximos anos, rebaixamento das notas dos títulos da dívida norte-americana (quanto pior a nota, mais próvavel o calote), e possível aumento da recessão nos principais países do mundo.
O problema é saber qual será o fundo do poço. Ainda temos Itália e Espanha em situação difícil. Neste último, a dívida corresponde a 63,5% do PIB do país, além de contarem com um índice de desemprego de 20%, economia estagnada e arrecadação em baixa.
Espero que o poço tenha fundo e não seja tão fundo, pois se não, irá com certeza respingar no Brasil, afinal, quase não temos mais empresas "brasileiras", a grande maioria possuem capital estrangeiro ou controlador estrangeiro.
Isso já era de se esperar, pois com os problemas da dívida americana, corte de trilhões de dólares para os próximos anos, rebaixamento das notas dos títulos da dívida norte-americana (quanto pior a nota, mais próvavel o calote), e possível aumento da recessão nos principais países do mundo.
O problema é saber qual será o fundo do poço. Ainda temos Itália e Espanha em situação difícil. Neste último, a dívida corresponde a 63,5% do PIB do país, além de contarem com um índice de desemprego de 20%, economia estagnada e arrecadação em baixa.
Espero que o poço tenha fundo e não seja tão fundo, pois se não, irá com certeza respingar no Brasil, afinal, quase não temos mais empresas "brasileiras", a grande maioria possuem capital estrangeiro ou controlador estrangeiro.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Franco Suíço se valoriza frente ao dolar em mais de 10% em 1 mês!
Que o dólar está em queda livre, isso o mundo todo já sabe há muito tempo. Mas tem moedas que estão se valorizando demais frente ao dólar, mesmo contra a vontade de seus países. É o que ocorreu com o Franco Suíço, que do dia 05 de Julho até o dia 04 de Agosto se valorizou em 10,15%. Em 05 de Julho 1 dólar comprava CHF 0,845, agora em 04 de Agosto compra apenas CFH 0,767.
Em relação ao Real fica ainda mais claro. Precisávamos de R$ 1,84 para comprar 1 Franco Suíço, agora precisamos de R$ 2,05 para comprar o mesmo Franco Suíço. Isto tudo em apenas 1 mês e mesmo o Real se valorizando perante o dólar.
O mesmo tem ocorrido com o Iene Japonês. Onde do dia 05 de Julho até o dia 01 de Agosto, a valorização perante o dólar era de mais de 6%. O Governo japonês inundou o mercado com Ienes para não ter sua moeda sobrevalorizada, agora a valorização no mês caiu para 2,5%.
As verdinhas não valem mais como antigamente!
Em relação ao Real fica ainda mais claro. Precisávamos de R$ 1,84 para comprar 1 Franco Suíço, agora precisamos de R$ 2,05 para comprar o mesmo Franco Suíço. Isto tudo em apenas 1 mês e mesmo o Real se valorizando perante o dólar.
O mesmo tem ocorrido com o Iene Japonês. Onde do dia 05 de Julho até o dia 01 de Agosto, a valorização perante o dólar era de mais de 6%. O Governo japonês inundou o mercado com Ienes para não ter sua moeda sobrevalorizada, agora a valorização no mês caiu para 2,5%.
As verdinhas não valem mais como antigamente!
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Fala do Presidente da Petrobrás repercute mal no governo e desmente aumento!
A fala do Presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, não repercutiu de maneira positiva junto aos demais setores do governo, sobretudo da política econômica e da própria Presidente Dilma. Ele disse que "houve um mal entendido em sua fala" quando falou em limite máximo de refino do petróleo para fazer gasolina e que teria que importar o combustível", que mesmo acontecendo isso não irá reajustar o preço do combustível, se os preços do petróleo se mantiverem.
Na verdade, há tempo o Presidente da Petrobrás quer um reajuste nos preços, fala que estampou no início do ano e que na verdade não mudou. A questão foi que, uma nova alta da gasolina acarretaria um impacto forte na inflação, por isso, o governo prefere ver lucros menores na Petrobrás do que a volta forte da inflação, onde teria que aumentar os juros sobremaneira.
Na verdade, há tempo o Presidente da Petrobrás quer um reajuste nos preços, fala que estampou no início do ano e que na verdade não mudou. A questão foi que, uma nova alta da gasolina acarretaria um impacto forte na inflação, por isso, o governo prefere ver lucros menores na Petrobrás do que a volta forte da inflação, onde teria que aumentar os juros sobremaneira.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Vem aí novo aumento da gasolina pela Petrobrás - preparem-se!
Presidente da Petrobrás afirmou em entrevista para jornalista da Rede Globo, que a produção de gasolina da Petrobrás está no limite, devido ao aumento da quantidade de automóveis em circulação e a queda da produção de etanol, o que faz com que a gasolina seja o combustível mais vantajoso em relação ao etanol.
Isso resume-se em uma coisa: justificativa para aumento do preço da gasolina, que há muito tempo a Petrobrás vem querendo e o governo não quer ouvir falar, pois o etanol já tem impactado fortemente no preço da gasolina, pois infelizmente o Brasil tem uma mistura podre, adição de álcool anidro de 25%, com a desculpa que a mistura reduz a poluição. Se fosse verdade toda a Europa já usaria tal tipo de mistura, sendo que na Europa o combustível menos poluente é o Diesel (50ppm de enxofre), oposto ao Brasil, cujo Diesel é o mais poluente (1500ppm de enxofre).
Minha previsão é de pelo menos 10% de aumento, isso no curto prazo, juntando com o impacto do etanol na entre-safra, final do ano teremos o litro pelo menos 20% mais caro.
Isso resume-se em uma coisa: justificativa para aumento do preço da gasolina, que há muito tempo a Petrobrás vem querendo e o governo não quer ouvir falar, pois o etanol já tem impactado fortemente no preço da gasolina, pois infelizmente o Brasil tem uma mistura podre, adição de álcool anidro de 25%, com a desculpa que a mistura reduz a poluição. Se fosse verdade toda a Europa já usaria tal tipo de mistura, sendo que na Europa o combustível menos poluente é o Diesel (50ppm de enxofre), oposto ao Brasil, cujo Diesel é o mais poluente (1500ppm de enxofre).
Minha previsão é de pelo menos 10% de aumento, isso no curto prazo, juntando com o impacto do etanol na entre-safra, final do ano teremos o litro pelo menos 20% mais caro.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Os limites do governo (EUA) se financiar com a própria moeda
O Governo Obama encontra-se num grande dilema, pois a dívida pública está chegando no limite estabelecido pelo congresso americano e Obama deseja que este valor seja aumentado.
Muitos economistas falam que para os EUA é fácil, pois a dívida deles é na própria moeda que emitem, sem nenhum tipo de lastro. Com certeza, disto não discordo. Mas existe um limite para isso. A simples impressão de mais papel moeda e uma enxurada de dólares em todo o mundo trará, além de inflação para os americanos, uma desvalorização ainda maior do dólar frente às moedas do resto do mundo. O mercado mundial já está com excesso de dólares. Hoje até o dólar canadense está de 4 a 6% com valor de face superior ao dólar americano.
Financiar-se com a própria moeda sempre será mais vantajoso que outros países cujas moedas são ancoradas no dólar, mas tudo tem um limite para o mercado.
Muitos economistas falam que para os EUA é fácil, pois a dívida deles é na própria moeda que emitem, sem nenhum tipo de lastro. Com certeza, disto não discordo. Mas existe um limite para isso. A simples impressão de mais papel moeda e uma enxurada de dólares em todo o mundo trará, além de inflação para os americanos, uma desvalorização ainda maior do dólar frente às moedas do resto do mundo. O mercado mundial já está com excesso de dólares. Hoje até o dólar canadense está de 4 a 6% com valor de face superior ao dólar americano.
Financiar-se com a própria moeda sempre será mais vantajoso que outros países cujas moedas são ancoradas no dólar, mas tudo tem um limite para o mercado.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Por que os agricultores perdem dinheiro quando aumentam a produção? Saiba mais
Seguidamente tenho visto o protesto de muitos agricultores reclamando de preços dos produtos agrícolas, pois o preço não está compensando os custos de produção existentes.
Bom, primeiramente, o preço de qualquer produto é regulado pela conhecida lei da oferta e demanda. Se o produto é muito demandado, e a produção (oferta) se mantém, seu preço subirá. Um exemplo disso é o próprio etanol. Com a imensa quantidade de carros flex no país, a demanda aumentou consideravelemente, mas a produção não acompanhou, resultado, etanol mais caro para o consumidor.
No caso dos produtores de arroz do RS, que dizem ser inviável continuar a produzir arroz tenho os seguintes comentários.
Se o preço em 2010 estava bom, por que aumentar a área plantada e o consequente aumento da produção em 20%? Não é porque o arroz está mais barato que iremos diariamente nos entupir de arroz no almoço e janta de cada dia. O consumo de arroz não sofre alterações de demanda no gosto individual do consumidor. Houve aumento na demanda mundial? Está faltando arroz no mercado? Não. Então os produtores devolvem plantar a mesma área e produzir a mesma quantidade.
Sempre que vejo os agricultores comemorando preço alto de uma commoditie, já ouço que no ano seguinte irão aumentar a produção com o intuito de aumentar os ganhos. Burrice! Mantenham a produção, se a demanda for maior que a oferta, os preços subirão ainda mais e os lucros serão maiores com a mesma produção. Mas se aumentarem a produção em demasia, o preço cairá e os lucros serão menores, isso se existir lucro!
O mercado agrícola é muito instável, alguns produtos dependem de demandas mundiais, outros não. Se a demanda mundial está crescendo, vale a pena expandir a produção, isso, se o preço se manter.
Até hoje não entendi o aumento da área plantada dos arrozeiros no RS. Resultado, produziram demais, além do que o mercado iria assimilar, os preços ficaram pifíos, com preços abaixo do custo de produção. Queriam a todo custo ajuda do governo federal. Sendo que na verdade, eles precisam é analisar melhor o mercado antes de aumentarem a produção pelo simples achômetro que no ano seguinte o preço será mais alto e irão ganhar mais. Mercado agrícola não é assim!
Ao mesmo tempo, todo preço máximo tem um limite, se o preço do arroz ficar exageradamente alto, as pessoas irão trocar o arroz pelo macarrão, irá sobrar mais arroz no mercado e o preço cairá, pois sua demanda é elástica. Já no caso da gasolina, cuja demanda já é inelástica (mas não totalmente inelástica), mesmo com o preço subindo, muitos consumidores não terão como deixar de abastecer seus carros e terão que arcar com o aumento de preços. Afinal, precisam continuar rodando diariamente, talvez diminuam as viagens a turismo, mas o uso para o trabalho ou lomoção para ir ao trabalho, esse não se altera.
Sabemos que os produtores agrícolas são inúmeros, um só aumentando a área de produção não afetará o mercado, mas o que ocorre é que a maioria aumenta em conjunto, aumentando a oferta agregada. Como saber se os demais não irão aumentar e você aumentando ganhará mais pois aumentou sozinho, não há como.
Bom, primeiramente, o preço de qualquer produto é regulado pela conhecida lei da oferta e demanda. Se o produto é muito demandado, e a produção (oferta) se mantém, seu preço subirá. Um exemplo disso é o próprio etanol. Com a imensa quantidade de carros flex no país, a demanda aumentou consideravelemente, mas a produção não acompanhou, resultado, etanol mais caro para o consumidor.
No caso dos produtores de arroz do RS, que dizem ser inviável continuar a produzir arroz tenho os seguintes comentários.
Se o preço em 2010 estava bom, por que aumentar a área plantada e o consequente aumento da produção em 20%? Não é porque o arroz está mais barato que iremos diariamente nos entupir de arroz no almoço e janta de cada dia. O consumo de arroz não sofre alterações de demanda no gosto individual do consumidor. Houve aumento na demanda mundial? Está faltando arroz no mercado? Não. Então os produtores devolvem plantar a mesma área e produzir a mesma quantidade.
Sempre que vejo os agricultores comemorando preço alto de uma commoditie, já ouço que no ano seguinte irão aumentar a produção com o intuito de aumentar os ganhos. Burrice! Mantenham a produção, se a demanda for maior que a oferta, os preços subirão ainda mais e os lucros serão maiores com a mesma produção. Mas se aumentarem a produção em demasia, o preço cairá e os lucros serão menores, isso se existir lucro!
O mercado agrícola é muito instável, alguns produtos dependem de demandas mundiais, outros não. Se a demanda mundial está crescendo, vale a pena expandir a produção, isso, se o preço se manter.
Até hoje não entendi o aumento da área plantada dos arrozeiros no RS. Resultado, produziram demais, além do que o mercado iria assimilar, os preços ficaram pifíos, com preços abaixo do custo de produção. Queriam a todo custo ajuda do governo federal. Sendo que na verdade, eles precisam é analisar melhor o mercado antes de aumentarem a produção pelo simples achômetro que no ano seguinte o preço será mais alto e irão ganhar mais. Mercado agrícola não é assim!
Ao mesmo tempo, todo preço máximo tem um limite, se o preço do arroz ficar exageradamente alto, as pessoas irão trocar o arroz pelo macarrão, irá sobrar mais arroz no mercado e o preço cairá, pois sua demanda é elástica. Já no caso da gasolina, cuja demanda já é inelástica (mas não totalmente inelástica), mesmo com o preço subindo, muitos consumidores não terão como deixar de abastecer seus carros e terão que arcar com o aumento de preços. Afinal, precisam continuar rodando diariamente, talvez diminuam as viagens a turismo, mas o uso para o trabalho ou lomoção para ir ao trabalho, esse não se altera.
Sabemos que os produtores agrícolas são inúmeros, um só aumentando a área de produção não afetará o mercado, mas o que ocorre é que a maioria aumenta em conjunto, aumentando a oferta agregada. Como saber se os demais não irão aumentar e você aumentando ganhará mais pois aumentou sozinho, não há como.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Vem aí mais um apagão do Etanol
No final de 2010 e início de 2011 o brasileiro sofreu com o preso alto da gasolina, tudo porque estava faltando etanol no mercado para misturar à gasolina. O Governo como atuante do setor, nada fez, não reduziu em nem 1% a quantidade de etanol misturado à gasolina, que hoje é da ordem de 25%. Em alguns estados o litro do etanol chegou a custar mais que o da gasolina.
O que ouvimos como solução era o aumento da produção de área de cana plantada e consequente aumento da produção de etanol na próxima safra. Entretanto, as notícias não são boas. Conforme reportagem do Globo Rural do domingo, dia 17 de Julho, teremos uma redução em cerca de 11% na produção de cana e consequente redução de 6,5% na produção de etanol.
Ora, se já tivemos uma falta absurda de etanol no mercado e alta no preço da gasolina como o país nunca viu, o que nos espera com uma produção ainda menor, são preços maiores ainda do que os praticados no início do ano. Por sinal, o litro da gasolina não retornou aos patamares em que estava anteriormente. O litro da Gasolina em Porto Alegre, que estava na ordem de R$ 2,65, agora custa R$ 2,80, em plena safra de cana e larga produção de etanol.
Quando entrarmos na entresafra, teremos mais uma vez gasolina acima dos R$ 3,00, e pelas perspectivas do setor, poderá chegar tranquilamente na casa dos R$ 3,20 à R$ 3,40.
Preços de mercado europeu, onde não se produz 1 só litro de petróleo!
O que ouvimos como solução era o aumento da produção de área de cana plantada e consequente aumento da produção de etanol na próxima safra. Entretanto, as notícias não são boas. Conforme reportagem do Globo Rural do domingo, dia 17 de Julho, teremos uma redução em cerca de 11% na produção de cana e consequente redução de 6,5% na produção de etanol.
Ora, se já tivemos uma falta absurda de etanol no mercado e alta no preço da gasolina como o país nunca viu, o que nos espera com uma produção ainda menor, são preços maiores ainda do que os praticados no início do ano. Por sinal, o litro da gasolina não retornou aos patamares em que estava anteriormente. O litro da Gasolina em Porto Alegre, que estava na ordem de R$ 2,65, agora custa R$ 2,80, em plena safra de cana e larga produção de etanol.
Quando entrarmos na entresafra, teremos mais uma vez gasolina acima dos R$ 3,00, e pelas perspectivas do setor, poderá chegar tranquilamente na casa dos R$ 3,20 à R$ 3,40.
Preços de mercado europeu, onde não se produz 1 só litro de petróleo!
domingo, 17 de julho de 2011
Quer financiar uma casa? Conheça os métodos de financiamentos.
Nos últimos anos no Brasil, o financiamento imobiliário tomou proporções bilionárias. Tanto por parte do de bancos públicos, como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, mas também por bancos privados como Santander, Bradesco, Itaú, etc. Banco com menor taxa de juros ainda é a CEF, mas ao mesmo tempo é o mais burocrático para a obtenção de financiamento. Nos Bancos privados o processo é mais rápido, mas as taxas de juros são de mercado, na ordem de 1 a 1,4% ao mês. Enquanto na CEF pode-se obter financiamento com taxa de juros da poupança, cerca de 0,5% ao mês, tudo, entretanto, depende da renda familiar. Quanto maior a renda, maior a taxa de juros.
Existem dois métodos de cálculo de prestações. O mais usual para financiamento imobiliário é o método SAC (Sistema de Amortização Constante), onde o capital amortizado mensalmente é o mesmo, variando-se apenas os juros. O segundo método é pela tabela Price ou Sistema de Prestação constante, onde o valor da prestação é fixo do primeiro ao último pagamento, muito utilizado no comércio em geral e financiamento de automóveis.
Para o financiamento imobiliário, o melhor de todos é o SAC, o mais fácil de calcular. Supondo um financiamento da ordem de R$ 100 mil, com juros de mercado de 1% ao mês, com prazo de pagamento de 25 anos ou 300 meses, a forma de calcular é a seguinte. Divida o valor total do financiamento pelo número de parcelas a serem pagas. Neste exemplo, 100.000/300, o que é igual a R$ 333,33. Então, o valor do capital a ser amortizado mensalmente é de R$ 333,33 da primeira à última parcela. E quanto será de juros? Sendo o valor financiado de R$ 100 mil e a taxa de juros de 1% ao mês, o valor inicial de juros será 1% de R$ 100 mil, o que dá R$ 1 mil. Logo, a prestação inicial a ser paga será de R$ 1.333,33. E a última parcela será de R$ 333,33. Por isso, mesmo pequenas variações na taxa de juros podem significar muito ao longo do financiamento. Supondo que os bancos privados estejam cobrando agora 1,2% ao mês, acréscimo de apenas 0,2% ao mês, representará R$ 200,00 a mais de juros na prestação. Subindo a prestação para R$ 1.533,33. Por isso, num financiamento de longo prazo, atente-se para pequenas variações, elas são muito significativas tanto para maior como para menor.
O segundo tipo de prestação o Price (Prestação fixa), a fórmula é bem complexa, por isso não irei explicar, apenas mostrar o valor da prestação já calculado. Usando o mesmo juro de 1,2%, daria uma prestação fixa mensal de R$ 1.234,00. Caso o juro fosse de 1%, a mesma cairia para R$ 1.053,22. Aparentemente, o Price é mais vantajoso, mas na verdade não é. Enquanto na Price nos primeiros 12 meses a amortização do capital é de apenas R$ 676,00, para o cálculo com 1% de juros ao mês e o total de juros pagos é de R$ 11.960,00, no sistema SAC, o total de amortização no período será de R$ 4 mil e de juros R$ R$ 11.780,00. Na décima segunda prestação o valor dela já seria de R$ 1296, 67, o que nos dá R$ 3,05 a menos a cada mês. O método SAC pode ser mais oneroso no início (cerca de R$ 280,00 mais caro), mas a dívida do tomador diminui muito mais rápido. O que facilita no caso de venda do imóvel financiado e a quitação no banco. O valor a ser liquidado de uma só vez será muito menor no Sac que no Price.
No longo prazo, o total de juros pagos será menor no SAC que no Price. Por isso, para financiamento imobiliário, fuja do Price, será jogar dinheiro fora.
Esse é um dos motivos que as financeiras não financiam automóveis pelo SAC, a dívida diminui mais rápido e o total de juros pagos será menor, o que para os bancos, não é nada vantajoso.
Vale lembrar apenas, que no Sistema SAC utilizado pelos bancos, tanto públicos como privados, o saldo devedor é reajustado anualmente pela TR, o financiamento é recalculado e o valor de amortização mensal aumenta. Eu mesmo tenho financiamento neste sistema, comecei com R$ 222,22 de amortização mensal e estou em R$ 229,00. Mas nada que venha a tornar oneroso este método de cálculo de financiamento.
Em ambos os sistemas, SAC e Price, a prestação é acrescida de seguro de vida, para no caso de falecimento do tomador, o empréstimo fique quitado. Por isso, quanto mais jovem você tomar o empréstimo imobiliário, melhor, mais baixo será o seguro. Pois dependendo da idade da pessoa, o seguro pode representar até 1/3 do valor da prestação (acima de 60 anos de idade).
Os bancos também impõem limite para de idade para que o financiamento acabe, cerca de 75 anos.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Onde você aplicaria R$ 4 bi ? Pergunte ao BNDES.
O que você faria com R$ 4 bilhões de reais? Este é o valor que o banco estatal de desenvolvimento econômico e social BNDES, queria aplicar na fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour no Brasil.
Primeiramente sabemos que toda fusão gera desemprego. Onde existe 2 supermercados, um Pão de Açúcar e outro Carrefour de frente ou próximos, um fecharia. Segundo, é dinheiro público parando no setor privado sem a menor geração de emprego e renda!
Li sobre o "estardalhaço" que o TCU fez com referência à obra de duplicação da BR116 (Guaíba-Pelotas), pois estaria superfaturada em R$ 90 milhões. Comecei a analisar os dados técnicos e vi, assim como o DNIT, que não existe nenhum superfaturamento, mas sim, diferenças técnicas, no tipo de equipamento usado para a terraplanagem e base da estrada, na forma de indenizar os proprietários onde a estrada irá passar, etc. Como o uso de uma máquina específica para a base do solo que o TCU diz que não é necessária, mas que na verdade, é obrigatório para estradas no RS, SP e MG, devido ao tipo de solo. O valor total da obra antes era de R$ 988 milhões. Ora, apenas 1/4 do dinheiro que o BNDES queria dar para a fusão. Nisso o TCU não se mete, não é obra pública! O dinheiro vai para onde bem entender o governo. O trecho da BR116 é de 218km a serem duplicados, os R$ 4 bi daria para duplicar então 4x isso, mais de 800km!
Os R$ 4 bi daria para tirar do vermelho todos os hospitais do país, que recebem valores do SUS inferiores ao custo, estão próximo de fecharem suas portas e nada é feito. Afinal, o governo paga apenas R$ 150,00 por uma cesariana, ficando R$ 50,00 para o médico, R$ 50,00 para o anestesista e R$ 50,00 pro hospital, uma verdadeira piada.
Agora faz sentido porque ninguém se interessou em construir o trem-bala no Brasil. Tudo tem que ser pelo menor valor, com o uso dos piores materiais, com os métodos mais arcaicos possíveis. E se fosse feito de melhor qualidade o TCU daria a obra como superfaturada.
A China recém inaugurou o trem-bala Pequima - Xangai. Distãncia de 1200km, o três faz em 3h e meia. A Obra foi feita em apenas 4 anos. No Brasil leva-se 4 anos para tentar abrir uma porcaria de um edital, e quando finalmente consegue abrir, ninguém quer participar, por ser inviável!
Estamos fadados ao atraso na infra-estrutura, o que já traz e trará ainda mais sérios prejuízos ao desenvolvimento econômico da nação.
Primeiramente sabemos que toda fusão gera desemprego. Onde existe 2 supermercados, um Pão de Açúcar e outro Carrefour de frente ou próximos, um fecharia. Segundo, é dinheiro público parando no setor privado sem a menor geração de emprego e renda!
Li sobre o "estardalhaço" que o TCU fez com referência à obra de duplicação da BR116 (Guaíba-Pelotas), pois estaria superfaturada em R$ 90 milhões. Comecei a analisar os dados técnicos e vi, assim como o DNIT, que não existe nenhum superfaturamento, mas sim, diferenças técnicas, no tipo de equipamento usado para a terraplanagem e base da estrada, na forma de indenizar os proprietários onde a estrada irá passar, etc. Como o uso de uma máquina específica para a base do solo que o TCU diz que não é necessária, mas que na verdade, é obrigatório para estradas no RS, SP e MG, devido ao tipo de solo. O valor total da obra antes era de R$ 988 milhões. Ora, apenas 1/4 do dinheiro que o BNDES queria dar para a fusão. Nisso o TCU não se mete, não é obra pública! O dinheiro vai para onde bem entender o governo. O trecho da BR116 é de 218km a serem duplicados, os R$ 4 bi daria para duplicar então 4x isso, mais de 800km!
Os R$ 4 bi daria para tirar do vermelho todos os hospitais do país, que recebem valores do SUS inferiores ao custo, estão próximo de fecharem suas portas e nada é feito. Afinal, o governo paga apenas R$ 150,00 por uma cesariana, ficando R$ 50,00 para o médico, R$ 50,00 para o anestesista e R$ 50,00 pro hospital, uma verdadeira piada.
Agora faz sentido porque ninguém se interessou em construir o trem-bala no Brasil. Tudo tem que ser pelo menor valor, com o uso dos piores materiais, com os métodos mais arcaicos possíveis. E se fosse feito de melhor qualidade o TCU daria a obra como superfaturada.
A China recém inaugurou o trem-bala Pequima - Xangai. Distãncia de 1200km, o três faz em 3h e meia. A Obra foi feita em apenas 4 anos. No Brasil leva-se 4 anos para tentar abrir uma porcaria de um edital, e quando finalmente consegue abrir, ninguém quer participar, por ser inviável!
Estamos fadados ao atraso na infra-estrutura, o que já traz e trará ainda mais sérios prejuízos ao desenvolvimento econômico da nação.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
A Inflação da Argentina mostra sua cara!
Como resido na divisa com a Argentina, seguidamente vou abastecer meu carro e fazer compras nos mercados argentinos. A Gasolina custava há 2 meses atrás R$ 1,80. Ontem, dia 03 de Julho, já paguei nada menos que R$ 2,32. O mesmo tem acontecido em diversos produtos no mercados argentinos. Todos os meses os preços sobem e sobem bastante! A Presidente Cristina Kischner tenta iludir o povo manipulando o IBGE deles, mostrando uma inflação irreal, muito mais baixa que a real. Mas infelizmente, inflação é um processo contínuo de aumento generalizados nos preços que não há como esconder, os preços aumentam toda a semana.
Quando vou abastecer e não há gasolina super, pode saber, quando chegar novo carregamento virá com preço maior.
A Inflação empobrece as classes mais pobres, que não tem como deixar seu dinheiro "aplicado" em fundos de investimento, renda fixa, e muito menos deixar dinheiro na poupança para cobrir um pouco das perdas. O salário sempre sobe em ritmo muito menor que os preços. Isso é mortal para a economia.
Quando vou abastecer e não há gasolina super, pode saber, quando chegar novo carregamento virá com preço maior.
A Inflação empobrece as classes mais pobres, que não tem como deixar seu dinheiro "aplicado" em fundos de investimento, renda fixa, e muito menos deixar dinheiro na poupança para cobrir um pouco das perdas. O salário sempre sobe em ritmo muito menor que os preços. Isso é mortal para a economia.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
A Verdade sobre PacoTarso - aumento da alíquota previdenciária
A nova alíquota de 14% para todo funcionalismo do estado do RS, com redutores para quem tem renda baixa, é uma completa "sem-vergonhice" por parte do governo do PT, diga-se, Governador Tarso Genro.
Vou explicar os motivos.
Quem é trabalhador do setor privado paga alíquota de até 11%, o patrão (a empresa) paga mais 20% spbre o salário do trabalhador. Então, o INSS recebe 33% do salário do trabalhador mensalmente. Não sou atuário para aprofundar os cálculos, ver como isso é calculado, o porquê dos 33% mensais, sei apenas os cálculos para um fundo de previdência privado, mas que diga-se de passagem, não é muito diferente do cálculo do INSS.
No caso dos servidores do estado do RS, o governo do Estado é o patrão, logo, é ele que tem que pagar a contrapartida patronal de 20% sobre o salário. Mensalmente, se a folha de pagamento é de R$ 10 bilhões, cerca de R$ 200 milhões deverão ser alocados pelo Estado para o fundo previdenciário do servidor ou alguma conta única. Isso o Estado não faz, fica apenas o servidor estadual pagando a sua fatia de contribuição. Ora, uma hora, a conta não irá mais fechar. O volume de contribuições será menor que o volume de pagamentos. De quem é a culpa? do Governo do Estado e não do servidor.
Aumentar a alíquota de contribução é uma safadeza total, pois estão querendo colocar uma contrapartida maior por parte do servidor.
Déficit previdenciário estadual? Na verdade não existe, se o governo colocar a sua fatia de contribuição todos os meses sobre a folha salarial, sempre haverá recursos para o pagamento das aposentadorias. Imaginem se a empresas fizessem o mesmo?
O mesmo ocorre com o governo federal com o dito déficit da previdência, que na verdade não existe, pois do mesmo modo, o governo não faz sua contrapartida.
Vou explicar os motivos.
Quem é trabalhador do setor privado paga alíquota de até 11%, o patrão (a empresa) paga mais 20% spbre o salário do trabalhador. Então, o INSS recebe 33% do salário do trabalhador mensalmente. Não sou atuário para aprofundar os cálculos, ver como isso é calculado, o porquê dos 33% mensais, sei apenas os cálculos para um fundo de previdência privado, mas que diga-se de passagem, não é muito diferente do cálculo do INSS.
No caso dos servidores do estado do RS, o governo do Estado é o patrão, logo, é ele que tem que pagar a contrapartida patronal de 20% sobre o salário. Mensalmente, se a folha de pagamento é de R$ 10 bilhões, cerca de R$ 200 milhões deverão ser alocados pelo Estado para o fundo previdenciário do servidor ou alguma conta única. Isso o Estado não faz, fica apenas o servidor estadual pagando a sua fatia de contribuição. Ora, uma hora, a conta não irá mais fechar. O volume de contribuições será menor que o volume de pagamentos. De quem é a culpa? do Governo do Estado e não do servidor.
Aumentar a alíquota de contribução é uma safadeza total, pois estão querendo colocar uma contrapartida maior por parte do servidor.
Déficit previdenciário estadual? Na verdade não existe, se o governo colocar a sua fatia de contribuição todos os meses sobre a folha salarial, sempre haverá recursos para o pagamento das aposentadorias. Imaginem se a empresas fizessem o mesmo?
O mesmo ocorre com o governo federal com o dito déficit da previdência, que na verdade não existe, pois do mesmo modo, o governo não faz sua contrapartida.
sábado, 18 de junho de 2011
A logística de transporte e o Brasil da Copa
Recebo todos os meses em minha casa uma revista especializada em viagens e turismo pelo Brasil e mundo e me espanto ao ver o moderno sistema de transportes tanto na Ásia como na Europa e Canadá, e a pergunta que eu faço é, O QUE MUDARÁ NO SETOR DE TRANSPORTES NO BRASIL COM A COPA DO MUNDO? Faltando 3 anos para o acontecimento sei que nada de moderno será feito em um curto espaço de tempo. O Governo Federal está há mais de 1 ano tentando lançar um edital de concorrência pública para a construção do primeiro trem bala brasileiro, a burrocracia e a incompetência tem prevalecido desde então, pois no Brasil nem isso conseguimos construir. Atualmente viaja-se por inúmeros países em trens de 200, 300 e até 400km/h, ligando não só cidades dentro de um país, mas ligando países.
Não adianta nos tornarmos uma das principais economias do mundo se nosso sistema de infra-estrutura em transportes continua como um país extremamente atrasado. A muito custo e anos ou décadas, conseguimos apenas duplicar uma rodovia, isso quando o TCU não bloqueia uma licitação orçada em R$ 1 bilhão, por achar que ela está em R$ 20 milhões superfaturada. Então ouço prefeitos e governadores dizendo, em tal cidade ampliaremos o sistema de transporte coletivo, diga-se ônibus, construiremos tal tipo de terminal, etc. No Brasil só se vive para o ônibus como que fosse a oitava maravilha do mundo e conforto e velocidade.
No velho continente europeu, é possível viajar 750km em apenas 3hs e meia em trens de alta velocidade, contando com a parada em inúmeras estações. No Brasil consigo viajar 600km de São Borja à Porto Alegre em maravilhosos 8hs e 40 minutos, num ônibus que não passa de 80km/h e quando chega a 90km/h já começa a apitar por estar indo rápido demais. Avião? Só numa distância de 180km até o aeroporto comercial mais perto, mas com ressalvas. O avião é nanico, a empresa aceita no máximo uma mala de 10kg (hoje uma mala grande vazia pesa a metade disso). A Passagem custa algo absurdo (R$ 380,00), pois a aviação regional no Brasil perdeu os incentivos que tinha no passado. Se você resolve ir de ônibus até o aeroporto, são três horas e meia de ônibus de São Borja, pois não existe linha direta, vai pingando na beira da estrada. Se for em automóvel próprio, onde deixar o carro se não existe nenhum tipo de estacionamento junto ao aeroporto que fica no meio do mato? Aquela linha regional acaba servindo apenas a cidade onde se situa e não a região toda. O Brasil da Copa andará de ônibus e táxi, nossos aeroportos estão no limite, as companhias aéreas brasileiras são extremamente mal intencionadas, não estão nem aí para o passageiro, fora as mais de 20 malas furtadas diariamente nos aeroportos internacionais de SP e RJ, onde próprios funcionários das empresas aéreas e dos aeroportos somem com as malas dos turistas para roubar o máximo que puderem e isso continua sem nenhuma atuação da polícia.
Iremos ter copa do mundo no Brasil, mas será o maior fiasco da história de todos os países em termos de infra-estrutura em transportes, é vergonhoso! Quando os governantes irão se convencer que necessitamos de trens de passageiros por todo o país? Não precisa andar a 400km/h, se andar com média de 130, 140(velocidade do trem bala no Japão em 1970), já está ótimo, pois iremos muito mais rápidos que carros e ônibus. Precisamos urgente diminuir o tempo de percurso entre as capitais e entre o interior e as capitais, estamos ainda, no século passado!
terça-feira, 31 de maio de 2011
E a briga Brasil versus Argentina continua - Isso é Mercosul
Sinceramente, eu não entendo até hoje porque o Mercosul (MERCOSUR) existe. No princípio tentou-se de certa forma imitar o Mercado Comum Europeu, ouvi até mesmo falar em uma moeda única na região. O que vemos hoje é um Mercosul desgastado em com brigas infantis. A Argentina de Cristina Kishner, começou a barrar a entrada de máquinas agrícolas brasileiras, tirou a licença automática de importação, fez o mesmo para o setor calçadista. De acordo com as leis internacionais, o país tem 60 dias para liberar a mercadoria quando a licença não é automática. A Argentina começou a desrespeitar isso fazendo certos produtos ficarem 1 ano nos portos ou portos secos e nada de autorização para entrada, gerando imensos prejuízos para importadores e exportadores. O Brasil cansou e resolve fazer o mesmo. Toda briga é porque há anos a Argentina tem déficil comercial com o Brasil, isto é, importa mais produtos do Brasil do que exporta.
Querida Cristina, a Argentina sempre terá déficit com o Brasil, nosso parque industrial é inúmeras vezes maior que o argentino, nossas empresas estão mais modernas e internacionalizadas, logo, mesmo com carga tributária brasileira absurda, ainda conseguem ter preços mais competitivos e iremos dominar seus mercados. À execessão fica por conta das fábricas de automóveis, que em virtude do Peso Argentina bem desvalorizado, está baratíssimo produzir esses bens por lá. Vendemos aqui como carro nacional o Ágile, o Corsa Classic, a Hilux e SW4, o Siena, o novo Uno e por aí vai. Compramos metade da produção de automóvel da Argentina, se não exportassem para o Brasil, não teriam para quem vender tanta produção.
O Brasil e a Argentina tinham é que se preocupar com a China, que está com marcas própria de automóveis, entrando no mercado com tudo, oferecendo carros completíssimos cerca de 30 a 40% mais baratos que similares nacionais, e sabemos que com a mão de obra quase de graça na China, competir com eles é quase impossível. Diga-se calçados chineses.
Deviam focar seus olhos noutros mercados e pararem de ter picuinhas, como que estivéssem sempre "jogando futebol" Brasil contra Argentina, a eterna rivalidade.
Querida Cristina, a Argentina sempre terá déficit com o Brasil, nosso parque industrial é inúmeras vezes maior que o argentino, nossas empresas estão mais modernas e internacionalizadas, logo, mesmo com carga tributária brasileira absurda, ainda conseguem ter preços mais competitivos e iremos dominar seus mercados. À execessão fica por conta das fábricas de automóveis, que em virtude do Peso Argentina bem desvalorizado, está baratíssimo produzir esses bens por lá. Vendemos aqui como carro nacional o Ágile, o Corsa Classic, a Hilux e SW4, o Siena, o novo Uno e por aí vai. Compramos metade da produção de automóvel da Argentina, se não exportassem para o Brasil, não teriam para quem vender tanta produção.
O Brasil e a Argentina tinham é que se preocupar com a China, que está com marcas própria de automóveis, entrando no mercado com tudo, oferecendo carros completíssimos cerca de 30 a 40% mais baratos que similares nacionais, e sabemos que com a mão de obra quase de graça na China, competir com eles é quase impossível. Diga-se calçados chineses.
Deviam focar seus olhos noutros mercados e pararem de ter picuinhas, como que estivéssem sempre "jogando futebol" Brasil contra Argentina, a eterna rivalidade.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Governo manda BR Distribuidora baixar preços do álcool e gasolina
Finalmente, o governo federal tomou uma atitude descente, como entrou a nova safra de álcool, mandou a BR distribuidora baixar imediatamente os preços do etanol e da gasolina, assim as demais distribuidora são forçadas a também baixar o preço. Aqui em São Borja o etanol caiu de R$ 2,89 para R$ 2,69 e a gasolina baixou de R$ 2,97 para R$ 2,89. Mesmo assim, R$ 1,00 mais caro que abastecer na Argentina!
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Abasteça seu carro gasolina a R$ 1,869! Saiba como!
Você deve estar curioso para saber onde existe gasolina a R$ 1,869 e querendo saber urgente o endereço. Então aí vai: Argentina! Isto mesmo, onte abesteci meu carro em Santo Tomé, província de Corrientes, no posto Shell pagand 4,45 pesos, como a cotação do peso estava a R$ 0,42 na casa de câmbio.
Sempre levo em Pesos, mesmo com os postos e supermecados aceitando pagamento em Real. Muitas vezes a cotação está desfavorável, daí se perde preciosos Reais. Se você quiser abastecer a gasolina Super (azul), mais forte, o preço sobe para 4,69 Pesos, o que dá R$ 1,97. Mesmo tendo que pagar R$ 5,50 de pedágio na ponte, a economia em relação aos postos brasileiros é imensa!
Aproveito para ir nos supermercados argentinos para comprar produtos que já sei que são muito mais baratos que no Brasil. Como óleo de cozinha de girassol a R$ 1,68 (R$ 4,70 no Brasil), desodorante Dove Care aerosol a R$5,25 (R$ 12,00 no Brasil) fora os vinhos finos a R$ 6,30, R$ 9,00 etc, que aqui pagaríamos o dobro. Ainda tem também, pilha alcalina AAA(palito), a R$ 2,10 (R$ 5,80 no Brasil). Ah, ainda tem o suco ADES por R$ 1,97 (aqui custa R$ 4,70) ou sucos normais de laranja, pessego, maça a R$ 1,68 fantásticos, padrão de Dell Valle!
Sempre levo em Pesos, mesmo com os postos e supermecados aceitando pagamento em Real. Muitas vezes a cotação está desfavorável, daí se perde preciosos Reais. Se você quiser abastecer a gasolina Super (azul), mais forte, o preço sobe para 4,69 Pesos, o que dá R$ 1,97. Mesmo tendo que pagar R$ 5,50 de pedágio na ponte, a economia em relação aos postos brasileiros é imensa!
Aproveito para ir nos supermercados argentinos para comprar produtos que já sei que são muito mais baratos que no Brasil. Como óleo de cozinha de girassol a R$ 1,68 (R$ 4,70 no Brasil), desodorante Dove Care aerosol a R$5,25 (R$ 12,00 no Brasil) fora os vinhos finos a R$ 6,30, R$ 9,00 etc, que aqui pagaríamos o dobro. Ainda tem também, pilha alcalina AAA(palito), a R$ 2,10 (R$ 5,80 no Brasil). Ah, ainda tem o suco ADES por R$ 1,97 (aqui custa R$ 4,70) ou sucos normais de laranja, pessego, maça a R$ 1,68 fantásticos, padrão de Dell Valle!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
A Nova Teoria Econômica do "Mântega"; inflação alta e controlada
Inflação alta e controlada, essa foi a nova teoria econômica criada pelo Ministro Mântega. Sinceramente, eu desconheço totalmente, nem mesmo Paul Krugman, Allan Greespan e outros economistas renomados, conhecem tal teoria. Certamente é por um motivo conhecido: essa teoria econômica não existe! Se a inflação está alta, então ela não está controlada! Coisa óbvia. Mais uma mentira do governo para dizer que tem tudo sob controle, o que na verdade não tem!
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Déficit nas contas de transações - turismo
Somente no primeiro trimestre de 2011, os brasileiros gastaram no exterior nada menos que US$ 4,3 bilhões de dólares. O governo está reclamando desta conta. Ora, com o Real sobrevalorizado como está, as viagens internacionais sempre terão prioridade, ao invés do turismo interno. Atualmente é mais barato ir para o caribe do que ir para o nordeste brasileiro. Os preços dos hotéis na Europa são mais baratos que hotéis inferiores dentro do Brasil.
Todos dólares são enviados para fora, o que não é nada ruim, pois diminuiu a quantidade de dólares no mercado interno. Lei da Oferta e Demanda. Quando a oferta de dólares está muito grande, o Real se valoriza ainda mais. Como o governo quer evitar que o Real se valorize ainda mais, os gastos dos turistas no exterior beneficiam o país no quesito câmbio, mas diminuem a movimentação econômica interna.
Quanto a ir para o exterior, infelizmente, é melhor mesmo do que fazer turismo interno. O país sofre graves problemas sociais na área de violência, turista não quer ser assaltado, roubado, etc, quer passear tranquilo, E tanto no Caribe, como Europa, Austrália e EUA, os índices são muitas vezes menores que o que temos por aqui. Os Europeus estão preferindo ir para a Tailândia do que para o Brasil, pois lá não há a violência daqui.
Todos dólares são enviados para fora, o que não é nada ruim, pois diminuiu a quantidade de dólares no mercado interno. Lei da Oferta e Demanda. Quando a oferta de dólares está muito grande, o Real se valoriza ainda mais. Como o governo quer evitar que o Real se valorize ainda mais, os gastos dos turistas no exterior beneficiam o país no quesito câmbio, mas diminuem a movimentação econômica interna.
Quanto a ir para o exterior, infelizmente, é melhor mesmo do que fazer turismo interno. O país sofre graves problemas sociais na área de violência, turista não quer ser assaltado, roubado, etc, quer passear tranquilo, E tanto no Caribe, como Europa, Austrália e EUA, os índices são muitas vezes menores que o que temos por aqui. Os Europeus estão preferindo ir para a Tailândia do que para o Brasil, pois lá não há a violência daqui.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Índice de desemprego subestimado do IBGE
É incrível como certos cálculos estatísticos são feitos para não mostrar a realidade. Segundo o IBGE. a taxa de desemprego em Março ficou em 6,6%, somando apenas 1,5 milhões de pessoas desempregadas em todo o país. A Espanha que tem praticamente 1/4 da população do Brasil está com 48 milhões de habitantes, e 13 milhões de desempregados, com índice de 20%. Se o índice do IBGE fosse de 20% teríamos apenas 4,54 milhões de pessoas desempregadas, num universo de 200 milhões de brasileiros. Por que o 20% da Espanha é tão diferente do 20% no Brasil? Toda a diferença se baseia nas formas de como são calculados os índices. No Brasil se você está desempregado há 1 ano, mas nos últimos 15 dias não procurou emprego, até porque não teve nenhum anúncio da área de qualificação da pessoa, ela não é considerada desempregada. Além do mais, é baseada na região metropolitana de 6 capitais braseiras, como que o Brasil se restringisse a apenas 6 grandes cidades.
Outra diferença é que o brasileiro sabe se virar de forma informal para não passar fome. Enquanto em vários países europeus o trabalho informal praticamente não existe!
A mesma forma de cálculo que mascara a realidade é como é calculado a inflação oficial pelo órgão do governo. Ela é sempre a menor comparada com outros índices de outros institutos.
Depois ainda falam da Presidente Cristina Kishner, da Argentina, que manipula os índices do IBGE deles.
Outra diferença é que o brasileiro sabe se virar de forma informal para não passar fome. Enquanto em vários países europeus o trabalho informal praticamente não existe!
A mesma forma de cálculo que mascara a realidade é como é calculado a inflação oficial pelo órgão do governo. Ela é sempre a menor comparada com outros índices de outros institutos.
Depois ainda falam da Presidente Cristina Kishner, da Argentina, que manipula os índices do IBGE deles.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Subir o preço da gasolina? Por quê?
O preço da gasolina no RS bateu a casa dos R$ 3,00 na maioria das cidades. Passando este valor para dólar (cotação de R$ 1,58), temos o valor de US$ 1,899 o litro. Os Estados Unidos importam 50% do petróleo que consomem, e em Seatle, de acordo com informação de um amigo que mora lá e é americano, custa US$ 3,95 o galão. Sabendo que o galão tem 3,6 litros, o preço por litro lá é de apenas US$ 1,097.
Com todo preço do barril de petróleo a mais de US$ 100,00, os norte-americanos pagam apenas R$ 1,734 o litro da gasolina comum. Quanto nós pagamos o galão? Você já calculou? US$ 6,83, apenas 72% a mais.
Pior é saber que a Petrobrás irá sim, aumentar os preços da gasolina. Iremos pagar valores pra lá de absurdos.
Eu irei continuar abastecendo meu carro na Argentina, por lá continua custando de R$ 1,80 a R$ 2,00 a super, e completando com 4 ou 5 litros de álcool no Brasil, porque a gasolina Argentina não possui álcool, é puríssima, e os motores brasileiros que vêm com injeção regulada para a gasolina chinela brasileira (25% de álcool no mínimo) batem pino com gasolina pura, pois acelera o "ponto" do motor. Daqui há pouco irei resetar a injeção do meu carro e quando ligar ele novamente, com gasolina pura dentro, ele se auto-regula para o combustível que estiver no tanque. Um amigo fez isso com um Vectra e ficou 100%.
Com todo preço do barril de petróleo a mais de US$ 100,00, os norte-americanos pagam apenas R$ 1,734 o litro da gasolina comum. Quanto nós pagamos o galão? Você já calculou? US$ 6,83, apenas 72% a mais.
Pior é saber que a Petrobrás irá sim, aumentar os preços da gasolina. Iremos pagar valores pra lá de absurdos.
Eu irei continuar abastecendo meu carro na Argentina, por lá continua custando de R$ 1,80 a R$ 2,00 a super, e completando com 4 ou 5 litros de álcool no Brasil, porque a gasolina Argentina não possui álcool, é puríssima, e os motores brasileiros que vêm com injeção regulada para a gasolina chinela brasileira (25% de álcool no mínimo) batem pino com gasolina pura, pois acelera o "ponto" do motor. Daqui há pouco irei resetar a injeção do meu carro e quando ligar ele novamente, com gasolina pura dentro, ele se auto-regula para o combustível que estiver no tanque. Um amigo fez isso com um Vectra e ficou 100%.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Preços dos carros no Brasil X Preços no Canadá
Afinal, quem são verdadeiramente ricos? Os canadenses ou os brasileiros? Ora, a resposta mais lógica e óbvia você daria: são os canadenses. Mas quando comparamos os preços dos carros no Brasil (em dólares americanos) e os preços dos carros no Canadá, descobrimos que ricos mesmo, são os brasileiros, que conseguem pagar preços absurdos pelo mesmo carro vendido lá fora. Além de tomar empréstimos com juros médios de 22% ao ano para a compra de automóveis zero km, ante juros na faixa de 3 a 5% no Canadá.
Ao assistir o campeonato de Curling, que se realizou no Canadá, vi propaganda da Ford canadense com o endereço do site de lá. Fiquei curioso e entrei. Ao me deparar com preços tão baixo fiquei indignado!
O New Fiesta, recém lançado no Brasil e que está sendo vendido a US$ 32.088,00 preço inicial, enquanto no Canadá o preço parte de US$ 13.600,00 (R$ 21.488,00). Pagamos 135% mais caro. O Ford Focus, versão superior à vendida no Brasil, com design mais moderno, está por US$ 16.734,00 (R$ 26.439,00), enquanto no Brasil o mesmo veículo sai por US$ 40.767,00 (R$ 64.411,00) - versão com os mesmos equipamentos que a vendida no Canadá, nada menos que 143% mais caro.
O luxuoso Ford Fusion V6, tem seu preço no Brasil em US$ 65.417,00 (R$ 103.358,00), enquanto no Canadá ele sai por US$ 20.918,00 (R$ 33.050,00). Absurdos 212% a mais!
O que dizer então do potente Mustang GT V8, conversível, que no Canadá sai por apenas US$ 24.056,00 (R$ 38.008,00) enquanto no Brasil, os importadores independentes vendem ele por nada menos que US$ 159.908,00 (ou R$ 252.655,00). Uma diferença de 564%.
Afinal quem é rico? Os brasileiros ou os canadenses? Pagamos valores absurdos por carros considerados "iniciais" para os padrões internacionais, mas cujos preços no Brasil são de carros de alto luxo no exterior.
Mesmo com a renda muito mais baixa do Brasil, o brasileiro consegue pagar o financiamento de seu automóvel com juros altos.
E viva a carga tributária brasileira!
Ao assistir o campeonato de Curling, que se realizou no Canadá, vi propaganda da Ford canadense com o endereço do site de lá. Fiquei curioso e entrei. Ao me deparar com preços tão baixo fiquei indignado!
O New Fiesta, recém lançado no Brasil e que está sendo vendido a US$ 32.088,00 preço inicial, enquanto no Canadá o preço parte de US$ 13.600,00 (R$ 21.488,00). Pagamos 135% mais caro. O Ford Focus, versão superior à vendida no Brasil, com design mais moderno, está por US$ 16.734,00 (R$ 26.439,00), enquanto no Brasil o mesmo veículo sai por US$ 40.767,00 (R$ 64.411,00) - versão com os mesmos equipamentos que a vendida no Canadá, nada menos que 143% mais caro.
O luxuoso Ford Fusion V6, tem seu preço no Brasil em US$ 65.417,00 (R$ 103.358,00), enquanto no Canadá ele sai por US$ 20.918,00 (R$ 33.050,00). Absurdos 212% a mais!
O que dizer então do potente Mustang GT V8, conversível, que no Canadá sai por apenas US$ 24.056,00 (R$ 38.008,00) enquanto no Brasil, os importadores independentes vendem ele por nada menos que US$ 159.908,00 (ou R$ 252.655,00). Uma diferença de 564%.
Afinal quem é rico? Os brasileiros ou os canadenses? Pagamos valores absurdos por carros considerados "iniciais" para os padrões internacionais, mas cujos preços no Brasil são de carros de alto luxo no exterior.
Mesmo com a renda muito mais baixa do Brasil, o brasileiro consegue pagar o financiamento de seu automóvel com juros altos.
E viva a carga tributária brasileira!
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Governo Dilma eleva carga tributária no embalo das medidas para frear queda do dólar
O IOF (Imposto sobre operações financeiras) passou de 1,5% para 3% para as pessoas físicas que forem tomar qualquer tipo de empréstimo. Ao longo da semana o governo foi elevando a alíquota do IOF para diversos segmentos relacionados à entrada de dólares do exterior no país. Só que na carona disso tudo, elevou o IOF sobre empréstimos. Então, o consumidor que for pegar empréstimo para compra de um veículo ou servidor público que for tomar empréstimo consignado em folha, irá pagar o dobro de imposto para o governo. Se você pegou um empréstimo de R$ 1.000,00, o valor total a pagar antes era de R$ 1.015,00, agora será de R$ 1.030,00.
Isto é elevação de carga tributária no embalo das medidas para frear a queda do dólar.
Irá restringir o crédito? De maneira alguma, quem precisa de um empréstimo, vai continuar tomando emprestado e pagando mais caro por isso. Além das altas taxas de juros que temos, como sempre, a mais alta do mundo!
Isto é elevação de carga tributária no embalo das medidas para frear a queda do dólar.
Irá restringir o crédito? De maneira alguma, quem precisa de um empréstimo, vai continuar tomando emprestado e pagando mais caro por isso. Além das altas taxas de juros que temos, como sempre, a mais alta do mundo!
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Medidas para conter dólar baixo são inúteis - entenda o motivo
As medidas do governo federal para conter o dólar baixo são completamente inúteis, elevar IOF para empréstimos obtidos no exterior por parte dos bancos para período inferior a 24 meses? Não serve para nada. Ocorre que enquanto tivermos uma taxa interna de juros em 11,75% ao ano e a taxa de juros dos países emergentes e for 1/3 disso, grandes quantias de dólares continuarão a entrar no país. Onde você investiria seu dinheiro? Onde pagam 3, 4% ao ano ou onde pagam 11,75%? A responsta é óbvia. Dólares demais no mercado, sobrevalorizam o Real.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Governo prepara edital para redefinir concessão de mais de duas mil linhas rodoviárias pelo país
Primeiramente, quero dar meus parabéns ao governo federal que finalmente vai licitar inúmeras linhas de ônibus regulares em todo o país. Mas o problema que existe atualmente não é nas linhas interestaduais, mas sim nas intermunicipais (dentro dos estados). A tarifa nos estados do Km rodado é em média 30% mais caras que as tarifas dos interestaduais. Numa linha entre Porto Alegre e São Paulo, por exemplo, o transporte rodoviário tem como concorrente o transporte aéreo. Mas dentro dos estados, que concorrência existe para as empresas? Nenhuma. No interior do RS, quais as linhas regionais aéreas competem diretamente com as empresas de ônibus? Nenhuma. São meia dúzias de pequenos aeroportos com passagens aéreas custando 500% mais que o meio rodoviário. Gasto de gasolina para Porto Alegre exatamente o que gastaria viajando de ônibus executivo (R$ 135,00). Isso que meu carro faz em média 13km/l na estrada, imagine um carro que faz 16 ou 17 km/l ? Gastará o equivalente a ônibus convencional, com bancos duros e apertados. Por que não pode existir duas empresas por cidade no mesmo tipo de transporte? Isso ocorre em algumas linhas do estado do Paraná, que fazem Foz do Iguaçú - Cascavel - Curitiba. São 2 empresas que prestam o serviço, com concorrência feroz, ônibus fantásticos e serviço de bordo muito melhor que de empresas aéreas. No ônibus executivo servem refrigerantes em lata, sanduiches, etc. No executivo das empresas do RS o único diferencial é um copo de água! Enquanto no PR os ônibus são de 2 andares, no RS não existe nenhuma linha dentro do estado com ônibus deste tipo. Está na hora do DAER do RS é fazer igual o governo federal e abrir licitação, pois são concessões emergenciais que existem há décadas e sem licitação!
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Enquanto isso na Argentina...
Na cidade vizinha de onde moro, Santo Tomé, Argentina, a gasolina super está a $4,24 pesos no YPF e $ 4,64 no Shell. O peso está R$ 0,43. Isso dá apenas R$ 1,82 no primeiro e R$ 2,00 no último o litro. Como possuo um carro que não é Flex e já roda há anos com a gasolina podre do Brasil, sou obrigado a colocar de 4 a 5 litros de álcool no lado brasileiro para o motor não "grilar". Ainda assim, economizo nada menos que R$ 40,00 por tanque! Ah! Vale lembrar que o Brasil exporta combustível para a Argentina e lá a gasolina deles não possui álcool.
Preço absurdo da gasolina. Motivo? o álcool.
O preço da gasolina subiu quase 30 centavos, tendo como principal culpado a adição de álcool na gasolinha, que em alguns lugares já passou o próprio preço da gasolina. O que o governo fez? Nada, simplesmente nada! Não foi capaz de reduzir o percentual de 25% para 15% ou 10% de álcool na gasolina ou até mesmo acabar com a gasolina mix brasileira. Para que servem carros Flex? para nada.
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