A nova alíquota de 14% para todo funcionalismo do estado do RS, com redutores para quem tem renda baixa, é uma completa "sem-vergonhice" por parte do governo do PT, diga-se, Governador Tarso Genro.
Vou explicar os motivos.
Quem é trabalhador do setor privado paga alíquota de até 11%, o patrão (a empresa) paga mais 20% spbre o salário do trabalhador. Então, o INSS recebe 33% do salário do trabalhador mensalmente. Não sou atuário para aprofundar os cálculos, ver como isso é calculado, o porquê dos 33% mensais, sei apenas os cálculos para um fundo de previdência privado, mas que diga-se de passagem, não é muito diferente do cálculo do INSS.
No caso dos servidores do estado do RS, o governo do Estado é o patrão, logo, é ele que tem que pagar a contrapartida patronal de 20% sobre o salário. Mensalmente, se a folha de pagamento é de R$ 10 bilhões, cerca de R$ 200 milhões deverão ser alocados pelo Estado para o fundo previdenciário do servidor ou alguma conta única. Isso o Estado não faz, fica apenas o servidor estadual pagando a sua fatia de contribuição. Ora, uma hora, a conta não irá mais fechar. O volume de contribuições será menor que o volume de pagamentos. De quem é a culpa? do Governo do Estado e não do servidor.
Aumentar a alíquota de contribução é uma safadeza total, pois estão querendo colocar uma contrapartida maior por parte do servidor.
Déficit previdenciário estadual? Na verdade não existe, se o governo colocar a sua fatia de contribuição todos os meses sobre a folha salarial, sempre haverá recursos para o pagamento das aposentadorias. Imaginem se a empresas fizessem o mesmo?
O mesmo ocorre com o governo federal com o dito déficit da previdência, que na verdade não existe, pois do mesmo modo, o governo não faz sua contrapartida.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
A logística de transporte e o Brasil da Copa
Recebo todos os meses em minha casa uma revista especializada em viagens e turismo pelo Brasil e mundo e me espanto ao ver o moderno sistema de transportes tanto na Ásia como na Europa e Canadá, e a pergunta que eu faço é, O QUE MUDARÁ NO SETOR DE TRANSPORTES NO BRASIL COM A COPA DO MUNDO? Faltando 3 anos para o acontecimento sei que nada de moderno será feito em um curto espaço de tempo. O Governo Federal está há mais de 1 ano tentando lançar um edital de concorrência pública para a construção do primeiro trem bala brasileiro, a burrocracia e a incompetência tem prevalecido desde então, pois no Brasil nem isso conseguimos construir. Atualmente viaja-se por inúmeros países em trens de 200, 300 e até 400km/h, ligando não só cidades dentro de um país, mas ligando países.
Não adianta nos tornarmos uma das principais economias do mundo se nosso sistema de infra-estrutura em transportes continua como um país extremamente atrasado. A muito custo e anos ou décadas, conseguimos apenas duplicar uma rodovia, isso quando o TCU não bloqueia uma licitação orçada em R$ 1 bilhão, por achar que ela está em R$ 20 milhões superfaturada. Então ouço prefeitos e governadores dizendo, em tal cidade ampliaremos o sistema de transporte coletivo, diga-se ônibus, construiremos tal tipo de terminal, etc. No Brasil só se vive para o ônibus como que fosse a oitava maravilha do mundo e conforto e velocidade.
No velho continente europeu, é possível viajar 750km em apenas 3hs e meia em trens de alta velocidade, contando com a parada em inúmeras estações. No Brasil consigo viajar 600km de São Borja à Porto Alegre em maravilhosos 8hs e 40 minutos, num ônibus que não passa de 80km/h e quando chega a 90km/h já começa a apitar por estar indo rápido demais. Avião? Só numa distância de 180km até o aeroporto comercial mais perto, mas com ressalvas. O avião é nanico, a empresa aceita no máximo uma mala de 10kg (hoje uma mala grande vazia pesa a metade disso). A Passagem custa algo absurdo (R$ 380,00), pois a aviação regional no Brasil perdeu os incentivos que tinha no passado. Se você resolve ir de ônibus até o aeroporto, são três horas e meia de ônibus de São Borja, pois não existe linha direta, vai pingando na beira da estrada. Se for em automóvel próprio, onde deixar o carro se não existe nenhum tipo de estacionamento junto ao aeroporto que fica no meio do mato? Aquela linha regional acaba servindo apenas a cidade onde se situa e não a região toda. O Brasil da Copa andará de ônibus e táxi, nossos aeroportos estão no limite, as companhias aéreas brasileiras são extremamente mal intencionadas, não estão nem aí para o passageiro, fora as mais de 20 malas furtadas diariamente nos aeroportos internacionais de SP e RJ, onde próprios funcionários das empresas aéreas e dos aeroportos somem com as malas dos turistas para roubar o máximo que puderem e isso continua sem nenhuma atuação da polícia.
Iremos ter copa do mundo no Brasil, mas será o maior fiasco da história de todos os países em termos de infra-estrutura em transportes, é vergonhoso! Quando os governantes irão se convencer que necessitamos de trens de passageiros por todo o país? Não precisa andar a 400km/h, se andar com média de 130, 140(velocidade do trem bala no Japão em 1970), já está ótimo, pois iremos muito mais rápidos que carros e ônibus. Precisamos urgente diminuir o tempo de percurso entre as capitais e entre o interior e as capitais, estamos ainda, no século passado!
terça-feira, 31 de maio de 2011
E a briga Brasil versus Argentina continua - Isso é Mercosul
Sinceramente, eu não entendo até hoje porque o Mercosul (MERCOSUR) existe. No princípio tentou-se de certa forma imitar o Mercado Comum Europeu, ouvi até mesmo falar em uma moeda única na região. O que vemos hoje é um Mercosul desgastado em com brigas infantis. A Argentina de Cristina Kishner, começou a barrar a entrada de máquinas agrícolas brasileiras, tirou a licença automática de importação, fez o mesmo para o setor calçadista. De acordo com as leis internacionais, o país tem 60 dias para liberar a mercadoria quando a licença não é automática. A Argentina começou a desrespeitar isso fazendo certos produtos ficarem 1 ano nos portos ou portos secos e nada de autorização para entrada, gerando imensos prejuízos para importadores e exportadores. O Brasil cansou e resolve fazer o mesmo. Toda briga é porque há anos a Argentina tem déficil comercial com o Brasil, isto é, importa mais produtos do Brasil do que exporta.
Querida Cristina, a Argentina sempre terá déficit com o Brasil, nosso parque industrial é inúmeras vezes maior que o argentino, nossas empresas estão mais modernas e internacionalizadas, logo, mesmo com carga tributária brasileira absurda, ainda conseguem ter preços mais competitivos e iremos dominar seus mercados. À execessão fica por conta das fábricas de automóveis, que em virtude do Peso Argentina bem desvalorizado, está baratíssimo produzir esses bens por lá. Vendemos aqui como carro nacional o Ágile, o Corsa Classic, a Hilux e SW4, o Siena, o novo Uno e por aí vai. Compramos metade da produção de automóvel da Argentina, se não exportassem para o Brasil, não teriam para quem vender tanta produção.
O Brasil e a Argentina tinham é que se preocupar com a China, que está com marcas própria de automóveis, entrando no mercado com tudo, oferecendo carros completíssimos cerca de 30 a 40% mais baratos que similares nacionais, e sabemos que com a mão de obra quase de graça na China, competir com eles é quase impossível. Diga-se calçados chineses.
Deviam focar seus olhos noutros mercados e pararem de ter picuinhas, como que estivéssem sempre "jogando futebol" Brasil contra Argentina, a eterna rivalidade.
Querida Cristina, a Argentina sempre terá déficit com o Brasil, nosso parque industrial é inúmeras vezes maior que o argentino, nossas empresas estão mais modernas e internacionalizadas, logo, mesmo com carga tributária brasileira absurda, ainda conseguem ter preços mais competitivos e iremos dominar seus mercados. À execessão fica por conta das fábricas de automóveis, que em virtude do Peso Argentina bem desvalorizado, está baratíssimo produzir esses bens por lá. Vendemos aqui como carro nacional o Ágile, o Corsa Classic, a Hilux e SW4, o Siena, o novo Uno e por aí vai. Compramos metade da produção de automóvel da Argentina, se não exportassem para o Brasil, não teriam para quem vender tanta produção.
O Brasil e a Argentina tinham é que se preocupar com a China, que está com marcas própria de automóveis, entrando no mercado com tudo, oferecendo carros completíssimos cerca de 30 a 40% mais baratos que similares nacionais, e sabemos que com a mão de obra quase de graça na China, competir com eles é quase impossível. Diga-se calçados chineses.
Deviam focar seus olhos noutros mercados e pararem de ter picuinhas, como que estivéssem sempre "jogando futebol" Brasil contra Argentina, a eterna rivalidade.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Governo manda BR Distribuidora baixar preços do álcool e gasolina
Finalmente, o governo federal tomou uma atitude descente, como entrou a nova safra de álcool, mandou a BR distribuidora baixar imediatamente os preços do etanol e da gasolina, assim as demais distribuidora são forçadas a também baixar o preço. Aqui em São Borja o etanol caiu de R$ 2,89 para R$ 2,69 e a gasolina baixou de R$ 2,97 para R$ 2,89. Mesmo assim, R$ 1,00 mais caro que abastecer na Argentina!
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Abasteça seu carro gasolina a R$ 1,869! Saiba como!
Você deve estar curioso para saber onde existe gasolina a R$ 1,869 e querendo saber urgente o endereço. Então aí vai: Argentina! Isto mesmo, onte abesteci meu carro em Santo Tomé, província de Corrientes, no posto Shell pagand 4,45 pesos, como a cotação do peso estava a R$ 0,42 na casa de câmbio.
Sempre levo em Pesos, mesmo com os postos e supermecados aceitando pagamento em Real. Muitas vezes a cotação está desfavorável, daí se perde preciosos Reais. Se você quiser abastecer a gasolina Super (azul), mais forte, o preço sobe para 4,69 Pesos, o que dá R$ 1,97. Mesmo tendo que pagar R$ 5,50 de pedágio na ponte, a economia em relação aos postos brasileiros é imensa!
Aproveito para ir nos supermercados argentinos para comprar produtos que já sei que são muito mais baratos que no Brasil. Como óleo de cozinha de girassol a R$ 1,68 (R$ 4,70 no Brasil), desodorante Dove Care aerosol a R$5,25 (R$ 12,00 no Brasil) fora os vinhos finos a R$ 6,30, R$ 9,00 etc, que aqui pagaríamos o dobro. Ainda tem também, pilha alcalina AAA(palito), a R$ 2,10 (R$ 5,80 no Brasil). Ah, ainda tem o suco ADES por R$ 1,97 (aqui custa R$ 4,70) ou sucos normais de laranja, pessego, maça a R$ 1,68 fantásticos, padrão de Dell Valle!
Sempre levo em Pesos, mesmo com os postos e supermecados aceitando pagamento em Real. Muitas vezes a cotação está desfavorável, daí se perde preciosos Reais. Se você quiser abastecer a gasolina Super (azul), mais forte, o preço sobe para 4,69 Pesos, o que dá R$ 1,97. Mesmo tendo que pagar R$ 5,50 de pedágio na ponte, a economia em relação aos postos brasileiros é imensa!
Aproveito para ir nos supermercados argentinos para comprar produtos que já sei que são muito mais baratos que no Brasil. Como óleo de cozinha de girassol a R$ 1,68 (R$ 4,70 no Brasil), desodorante Dove Care aerosol a R$5,25 (R$ 12,00 no Brasil) fora os vinhos finos a R$ 6,30, R$ 9,00 etc, que aqui pagaríamos o dobro. Ainda tem também, pilha alcalina AAA(palito), a R$ 2,10 (R$ 5,80 no Brasil). Ah, ainda tem o suco ADES por R$ 1,97 (aqui custa R$ 4,70) ou sucos normais de laranja, pessego, maça a R$ 1,68 fantásticos, padrão de Dell Valle!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
A Nova Teoria Econômica do "Mântega"; inflação alta e controlada
Inflação alta e controlada, essa foi a nova teoria econômica criada pelo Ministro Mântega. Sinceramente, eu desconheço totalmente, nem mesmo Paul Krugman, Allan Greespan e outros economistas renomados, conhecem tal teoria. Certamente é por um motivo conhecido: essa teoria econômica não existe! Se a inflação está alta, então ela não está controlada! Coisa óbvia. Mais uma mentira do governo para dizer que tem tudo sob controle, o que na verdade não tem!
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Déficit nas contas de transações - turismo
Somente no primeiro trimestre de 2011, os brasileiros gastaram no exterior nada menos que US$ 4,3 bilhões de dólares. O governo está reclamando desta conta. Ora, com o Real sobrevalorizado como está, as viagens internacionais sempre terão prioridade, ao invés do turismo interno. Atualmente é mais barato ir para o caribe do que ir para o nordeste brasileiro. Os preços dos hotéis na Europa são mais baratos que hotéis inferiores dentro do Brasil.
Todos dólares são enviados para fora, o que não é nada ruim, pois diminuiu a quantidade de dólares no mercado interno. Lei da Oferta e Demanda. Quando a oferta de dólares está muito grande, o Real se valoriza ainda mais. Como o governo quer evitar que o Real se valorize ainda mais, os gastos dos turistas no exterior beneficiam o país no quesito câmbio, mas diminuem a movimentação econômica interna.
Quanto a ir para o exterior, infelizmente, é melhor mesmo do que fazer turismo interno. O país sofre graves problemas sociais na área de violência, turista não quer ser assaltado, roubado, etc, quer passear tranquilo, E tanto no Caribe, como Europa, Austrália e EUA, os índices são muitas vezes menores que o que temos por aqui. Os Europeus estão preferindo ir para a Tailândia do que para o Brasil, pois lá não há a violência daqui.
Todos dólares são enviados para fora, o que não é nada ruim, pois diminuiu a quantidade de dólares no mercado interno. Lei da Oferta e Demanda. Quando a oferta de dólares está muito grande, o Real se valoriza ainda mais. Como o governo quer evitar que o Real se valorize ainda mais, os gastos dos turistas no exterior beneficiam o país no quesito câmbio, mas diminuem a movimentação econômica interna.
Quanto a ir para o exterior, infelizmente, é melhor mesmo do que fazer turismo interno. O país sofre graves problemas sociais na área de violência, turista não quer ser assaltado, roubado, etc, quer passear tranquilo, E tanto no Caribe, como Europa, Austrália e EUA, os índices são muitas vezes menores que o que temos por aqui. Os Europeus estão preferindo ir para a Tailândia do que para o Brasil, pois lá não há a violência daqui.
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